Free Free, do inglês, “livre livre”. Na passarela, a plataforma multidisciplinar mostrou um casting diverso. Um desfile que fez com que o público do São Paulo Fashion Week refletisse sobre o como esse gênero é lindo, múltiplo e único. Este é o ideal que a diretora criativa Yasmine Sterea aplica no projeto.
Baixas, altas, magras, gordas, negras, pardas, cadeirantes, idosas, grávidas… todas foram protagonistas dos looks coloridos.
Desfile da plataforma apresentou casting diverso em cor, idade e formas. Foto: Francisco Cepeda
Com muitos bons excessos e procurando potencializar as peças, a Free Free reinventou roupas doadas por etiquetas como Reinaldo Lourenço, Cris Barros, Aluf e Osklen. Elas foram customizadas por comunidades de mulheres espalhadas pelo Brasil e apoiadas pela plataforma.
Babados em cores candy, bordados, crochê feito à mão, corações, arco-íris, strass, fluidez e transparência dão cara ao que o projeto prega: um mundo melhor e igualitário.
Ação na passarela
O protesto divertido e sonhador da plataforma ganha rigidez e seriedade quando uma placa com os dizeres “não ao feminicídio” aparece nas mãos de uma das modelos.
Enquanto lutam por essas demandas, as mulheres Free Free se vestem com alegria. É por meio de potencial criativo, da moda, beleza, arte e espiritualidade que a marca pretende mudar (ao menos um pouco) o mundo.